Após alguns anos projetando e construindo com o sistema industrializado de tubos e conexões metálicas foi possível desenvolver aplicações distintas das aplicações usuais na indústria, como por exmplo sistemas expográficos e cenográficos, coberturas, divisórias e mobiliário. Também surgiram inovações tecnológicas, como por exemplo a utilização dos bastões de cedrinho ao invés dos tubos metálicos próprios do sistema. A utilização da madeira permitiu maior liberdade na prototipação, por ser um material barato com desempenho estrutural satisfatório em pequenos vãos e dimensões.

A ideia materializada nessa série de protótipos é um início de uma pesquisa sobre alternativas tecnológicas. O objetivo principal dessa pesquisa era explorar a possibilidade do bastão de madeira enquanto componente inteligente conformando um sistema construtivo alternativo independente das conexões mas que possuísse uma lógica própria de projeto e construção.

Para os estudos foi preciso a criação de ferramentas (guias de marcação e furação), apropriação de técnicas consagradas (encaixes em boca de peixe e cavilhas e parafusos) para a criação de um vocabulário de juntas fazendo do bastão (nesse caso em jatobá 32mm) o principal componente de um sistema construtivo passível de ser industrializado em larga escala mantendo ainda a característica da desmontabilidade.

Modelos de banco sem encosto, com encosto e poltrona foram desenvolvidos dando continuidade a essa pesquisa para compor o mobiliário do educativo da exposição O que caminha ao lado em 2015 no Sesc V. Mariana.

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