250 arquiteturas americanas | 11bienal de arquitetura de sp
A 11a Bienal de Arquitetura de São Paulo contemplou atividades diversas por toda a cidade. Entre 4 de novembro e 22 de dezembro de 2017 uma parte da exposição foi montada na Biblioteca Mário de Andrade. Ali estava o nosso manifesto por uma teoria do espaço das Américas.
Denominada 250 Arquiteturas Americanas, a instalação ocupa uma parede inteira com 250 peças cerâmicas que formam o mapa do continente. Idealizada pelo professor Fernando Lara junto com o Coletivo Goma Oficina e confeccionadas pelos alunos da University of Texas at Austin e da Universidade Federal de Minas Gerais, estas pecinhas cerâmicas representam as várias tipologias arquitetônicas do continente: favelas, trailerhomes, palafitas, arranha céus; edifícios de taipa, cerâmica, concreto, madeira e vidro. Os alunos desenharam uma centena de fachadas de todas as partes do continente, abstraíram as linhas para chegar à proporção de 5×7 cm e fizeram os moldes usando uma cortadora laser. As peças seguem as proporções do espaço construído das cidades nas Américas: 100 retratam a informalidade das grandes cidades (40%), 150 representam arquitetura dita “de mercado” (55%) e 20 são arquiteturas paradigmáticas – estas que aprendemos nos livros – aqui representadas pelo tradicional processo de vitrificação da Cerâmica Saramenha, onde as peças foram confeccionadas e queimadas.
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2017-2018 instalação na “Biblioteca da Bienal” da 11a bienal de arquitetura de SP, que ocorreu na Biblioteca Mário de Andrade de 4 de nov a 25 de jan 2018
2018 Artigo “250 Arquiteturas Americanas. A instalação e o manifesto” publicado no Portal Vitruvius disponível no link