campos elíseos vivo, o ato compreendido enquanto processo
Após apresentação do projeto “Campos Elíseos Vivo” para representantes do poder público e imprensa, o ato de lançamento extravazou as paredes do entusiástico Teatro Pessoal do Faroeste e seguiu para as ruas. Em performance, o cortejo lavou com água de cheiro as ruas e calçadas, os carros, muros, prédios, as crianças e adultos, idosos e seus cachorros.
No território, que é alvo de violentas investidas da atual gestão pública, ditos processos de “higienização”, a resposta vem em cultura, em arte, vem na escuta atenta, na construção de um processo verdadeiramente coletivo, no espírito democrático e porque não, em água para lavarmos nossas almas?
Embaixo do sol, risadas e roupas molhadas pelo caminho. No asfalto brilhou a poça d’água, nos muros e postes, as palavras lambidas com cola líquida.
Atenção! Território em disputa.
Não sejamos coniventes com a especulação mercadológica das cidades.
Mais que isso!
Sejamos a resistência, a pedra no sapato, mas não só: especulemos possibilidades coletivas, estejamos dispost_s a aprender à ouvir e então fazer, juntos.
–
para saber mais sobre o fórum mundaréu da luz e o projeto campos elíseos vivo acesse https://mundareudaluz.org
foto Fernando Banzi e Victoria Braga
performance e intervenção: Pessoal do FaroesteCia Mungunzá de Teatro Bambaras Bambaras Coletivo ColetoresColetivo de Galochas A Próxima Companhia eco teatro Paulestinos
#chaveachavesim#demoliçãonão