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campos elíseos vivo, o ato compreendido enquanto processo

Após apresentação do projeto “Campos Elíseos Vivo” para representantes do poder público e imprensa, o ato de lançamento extravazou as paredes do entusiástico Teatro Pessoal do Faroeste e seguiu para as ruas. Em performance, o cortejo lavou com água de cheiro as ruas e calçadas, os carros, muros, prédios, as crianças e adultos, idosos e seus cachorros.

No território, que é alvo de violentas investidas da atual gestão pública, ditos processos de “higienização”, a resposta vem em cultura, em arte, vem na escuta atenta, na construção de um processo verdadeiramente coletivo, no espírito democrático e porque não, em água para lavarmos nossas almas?

Embaixo do sol, risadas e roupas molhadas pelo caminho. No asfalto brilhou a poça d’água, nos muros e postes, as palavras lambidas com cola líquida.

Atenção! Território em disputa.

Não sejamos coniventes com a especulação mercadológica das cidades.

Mais que isso!

Sejamos a resistência, a pedra no sapato, mas não só: especulemos possibilidades coletivas, estejamos dispost_s a aprender à ouvir e então fazer, juntos.

para saber mais sobre o fórum mundaréu da luz e o projeto campos elíseos vivo acesse https://mundareudaluz.org

foto Fernando Banzi e Victoria Braga

performance e intervenção: Pessoal do FaroesteCia Mungunzá de Teatro Bambaras Bambaras Coletivo ColetoresColetivo de Galochas A Próxima Companhia eco teatro Paulestinos

#chaveachavesim#demoliçãonão

victoria braga

Victoria Braga é arquiteta e urbanista pela FAU Mackenzie (2019). Cursou Diseño de Imagen y Sonido na FADU - Universidad de Buenos Aires, em 2018. Foi presidente do DAFAM - Diretório Acadêmico da FAU Mackenzie (2016), curadora e organizadora das edições 2014-2017 da SVM - Semana Viver Metrópole e uma das fundadoras do fórum entre:FAUs. Trabalha com projetos de arquitetura, expografia e produção de atividades com enfoque em processo participativo. Tem como linhas de pesquisa os "dispositivos nômades" - arquiteturas móveis e de pequena escala como suporte das atividades cotidianas na cidade - e sistemas construtivos não-convencionais na arquitetura, com enfoque em materiais de descarte e reuso. Associada a Goma Oficina desde 2017.

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